Portugal, sobretudo desde o momento da adesão à CEE, actual União Europeia, apostou de forma forte e decisiva no incremento e melhoria das infra-estruturas Rodoviárias. Esta aposta teve reflexos profundos nos níveis de serviço, nos movimentos e na própria organização do território e actividades económicas.
O nosso País tem uma posição geográfica periférica no contexto europeu, mas central quanto ao Atlântico. Já no passado esta posição favoreceu o protagonismo nacional como elemento de articulação no sistema internacional e poderá vir a ser, novamente, uma base para a estruturação de uma estratégia de desenvolvimento nacional.
Mais recentemente, sobretudo a partir da década de 80 e no contexto dos financiamentos oriundos da Comunidade Europeia, as modificações introduzidas na infra-estrutura rodoviária alteraram por completo o padrão de acessibilidades existente.
Este processo continua o seu desenvolvimento e de acordo com o Plano Rodoviário Nacional (PRN) ainda estão previstos vários troços para reforçar a estrutura de conectividade interna, as ligações terrestres à vizinha Espanha e a integração no sistema rodoviário europeu.