Este plano, tratou-se de um desenvolvimento do plano rodoviário de 1985, que por sua vez tinha substituído o de 1945.
O PRN2000 define a Rede Rodoviária Nacional como sendo constituída pela Rede Fundamental constituída por Itinerários Principais (IP's), e pela Rede Complementar constituída por Itinerários Complementares (IC's).
Na rede complementar, além dos IC's, foram ainda incluídas as Estradas Nacionais (EN's) que constituíam a Rede Rodoviária Nacional estabelecida em 1945 e que, no plano de 1985, eram apenas genericamente identificadas como "outras estradas".
O PRN2000 refere-se ainda às Redes de Estradas Municipais e cria um novo tipo de estradas, as Estradas Regionais (ER's) a partir da transformação de parte das antigas EN's.
No PRN2000 as estradas com características de auto-estrada assumem um estatuto de rede própria (Rede Nacional de Auto-Estradas), sobreposta às Redes Fundamental e Complementar. Cada uma das Auto-Estradas tem uma numeração própria, independente da numeração dos troços de IP ou IC aos quais se sobrepõe.
A sobreposição dos vários tipos de estradas da rede rodoviária nacional (Auto-Estradas, IP's, IC's, EN's), cada uma com uma numeração própria, torna o sistema de identificação e sinalização das estradas portuguesas muito complexo, e de difícil compreensão para o utilizador.
Esta situação é agravada ainda, pelo facto de apesar de os dois sistemas de classificação serem paralelos (e portanto independentes mas inter-relacionáveis), ser normal aparecer apenas um deles.
Por exemplo, quando uma via está classificada como auto-estrada, é esta denominação que surge na sinalização, não existindo qualquer referência à sua classificação enquanto itinerário principal ou complementar; também se verifica o inverso, quando na sinalização (sobretudo a mais antiga) não aparece a denominação de auto-estrada, tornando-se numa sinalização obsoleta para os utilizadores.
Esta situação é agravada ainda, pelo facto de apesar de os dois sistemas de classificação serem paralelos (e portanto independentes mas inter-relacionáveis), ser normal aparecer apenas um deles.
Por exemplo, quando uma via está classificada como auto-estrada, é esta denominação que surge na sinalização, não existindo qualquer referência à sua classificação enquanto itinerário principal ou complementar; também se verifica o inverso, quando na sinalização (sobretudo a mais antiga) não aparece a denominação de auto-estrada, tornando-se numa sinalização obsoleta para os utilizadores.
Itinerários Principais
Os itinerários principais são as vias de comunicação de maior interesse nacional, servem de base de apoio a toda a rede rodoviária nacional, e asseguram a ligação entre os centros urbanos com influência supra distrital e destes com os principais portos, aeroportos e fronteiras.
Itinerários Complementares
Os itinerários complementares são as vias integradas na rede nacional complementar que estabelecem as ligações de maior interesse regional, bem como as principais vias envolventes e de acesso nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.